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Abordagem

     Toda pessoa submetida a tratamento psicológico ou psiquiátrico, além dos cuidados médicos com a sua saúde física e mental, necessita de recursos terapêuticos que possibilitem uma reorganização das diversas áreas da sua vida que foram prejudicadas em decorrência do transtorno que lhes acometeu.

     Devido à complexidade do processo, muitas dúvidas podem surgir antes ou durante o tratamento. Pensando nisso, a Clínica Tânia Houck disponibiliza em seu site esta seção. Aqui se encontram perguntas frequentes sobre o trabalho desenvolvido pela Clínica e sobre a evolução e o tratamento em saúde mental, respondidas em linguagem acessível aos visitantes, pacientes ou familiares.

Perguntas Frequentes

1) Como a família pode ajudar a resolver os problemas decorrentes de algum transtorno?

     A família, por ser a base da formação psicossocial dos indivíduos, é o lugar onde as manifestações afetivas, os valores e também os conflitos se estabelecem. É inevitável que o sofrimento de um ou mais de seus membros interfira na dinâmica familiar, que fica impactada com sentimentos de impotência e de insegurança.

      No entanto, cada sistema familiar tende a lidar com o problema de forma peculiar. O ideal é que a família desenvolva uma capacidade de resiliência, ou seja, enquanto algumas famílias enfrentam a crise de forma disfuncional, adoecendo, outras saem dela fortalecidas e com maiores recursos.

     O tratamento visa ajudar e instrumentalizar as famílias para aumentar sua capacidade de enfrentamento de crises e adversidades que afetem um ou mais de seus membros.

2) Como distinguir a dependência química do uso esporádico ou abusivo de drogas?

     Em linhas gerais, a dependência química pode ser caracterizada pelo desejo compulsivo por determinada(s) substância(s). O indivíduo, que geralmente inicia o uso com menor frequencia e maior autocontrole, torna-se incapaz ou tem intensa dificuldade de evitar a ingestão da droga, o que passa a trazer-lhe danos físicos e sociais.

     Em alguns casos, quando se interrompe o acesso à substância de preferência, a dependência manifesta-se por meio de reações físicas, apresentando um conjunto de sintomas (que vão de tremores a alucinações) denominado Síndrome de Abstinência.

3) Porque é importante incluir a família no tratamento da dependência química?

     A família deve estar incluída no tratamento, pois todos aqueles que convivem com uma pessoa que apresenta algum transtorno, em geral, também desenvolvem um grau de sofrimento que deve ser visto e cuidado. No caso específico da dependência química, este processo é denominado co-dependência.

     Outra razão para que a família envolva-se no processo terapêutico está no fato de que ela passa a atuar como fator protetor na prevenção de recaídas e na manutenção da abstinência. O controle da dependência requer, em geral, a mudança de outros comportamentos não diretamente relacionados ao uso de substâncias psicoativas.

     Independente de qual seja o problema que a pessoa apresente, a família que acompanha o tratamento está mais habilitada para lidar com estas mudanças e promover em seu seio as transformações que se fizerem necessárias.

4) O que é importante que os pais saibam para lidar com o dependente?

     Embora a informação a respeito da dependência ou de outros transtornos de fundo psicológico não seja suficiente para promover a cura, ela se constitui como um elemento importante no processo terapêutico.

      Não só os pais, mas também outras pessoas que convivem com alguém que é dependente de substâncias psicoativas, devem buscar o máximo de informações sobre como se desenvolve a dependência, como se dá o tratamento e, principalmente, quais os cuidados necessários para a prevenção de recaídas.

5) Como a dependência química afeta a família?

     A dependência química sempre afeta o sistema familiar, no entanto a forma como isso acontece depende de diversos fatores, a começar pela própria dinâmica familiar, que é específica a cada família, e está relacionada à história de vida daqueles que a compõem e ao ambiente sociocultural a que pertencem.

     Outros fatores que influenciam o desenvolvimento da dependência e por conseqüência seus efeitos na família são o tipo de substância utilizada (lícita ou ilícita), a idade do dependente químico (se menor de 18 anos, os pais são co-responsáveis diretos por ações que geram riscos) e a presença de comorbidades (doenças que se manifestam juntamente com a dependência química).

6) A dependência química pode acabar destruindo os laços familiares e de amizade?

      Sabemos que muitos familiares e amigos naturalmente se distanciam quando o problema da dependência química se estabelece. Cônjuges ou parceiros têm uma tendência a se separar se ficarem convencidos de que a pessoa não vai mudar.

     . Isso, em geral, faz com que a rede de relacionamentos estabelecida pela pessoa antes da dependência se instalar fique mais frágil e seu grupo de contatos passe a ser composto por outras pessoas que compartilham dos mesmos hábitos que ele, o que torna mais difícil a abertura ao tratamento.

7) Como o álcool afeta os filhos de alcoolistas?

     Os filhos tendem a reproduzir a identidade familiar, o que leva a filhos de alcoolistas a casarem-se com um alcoolista ou desenvolverem o mesmo comportamento. O desafio destes filhos é a construção de novos valores familiares, para que assim, possam desenvolver uma identidade familiar não alcoólica.

     Além disso, estudos mostram que filhos de pais dependentes sofrem mais de ansiedade, depressão e desordens comportamentais, que implicam, por exemplo, em dificuldades de aprendizagem. Uma das funções mais importantes da vida familiar é garantir a segurança emocional e física das crianças.

     O alcoolismo ou uso de drogas em um dos pais, pelo contrário, cria um ambiente de insegurança e constante estresse, e que pode gerar sentimentos de culpa ou desconfiança.

8) Como identificar se alguém está com depressão?

     A pessoa em depressão apresenta, além de um humor deprimido (tristeza, choro, desânimo), alguns outros comportamentos, como: mudança no apetite ou no peso sem causas aparentes, insônia ou sono excessivo, fadiga ou cansaço, sentimentos de culpa sem razão ou de desesperança, dificuldade em concentrar-se para tomar decisões, pensamentos de morte ou de suicídio, perda de habilidade para se relacionar socialmente, em casa ou no trabalho, perda de interesse ou prazer nas atividades que geralmente realizava e dificuldade de controle emocional.

      O transtorno manifesta-se de formas diferentes, logo não é necessário que a pessoa apresente todos os sintomas. A presença de quatro destas características, durante um período de mais de duas semanas, já configura um episódio depressivo.

9) Quais são as causas da depressão?

     As causas da depressão, bem como de outros transtornos psiquiátricos, ainda não são bem conhecidas. Considera-se a depressão como um transtorno de origem multifatorial, ou seja, que é causada por um conjunto de fatores.

      Isto significa que não é possível encontrar um determinante único para o desenvolvimento do quadro, mas que existem causas genéticas, ambientais e psicológicas que combinadas desencadeiam o transtorno.

10) Como a família pode ajudar a pessoa com depressão?

     A presença de uma pessoa com depressão na família traz consequências para todos os membros. Muitas vezes, os familiares desenvolvem sentimentos como raiva ou culpa em relação a pessoa. Essas reações podem agravar ainda mais o quadro, uma vez que a pessoa deprimida tende a experimentar as sensações de rejeição ou de desaprovação de forma ainda mais intensa.

      Por isso é importante que a família se envolva no tratamento, para compreender que a pessoa não age de determina forma porque não quer melhorar ou porque não quer colaborar, mas porque naquele momento está impossibilitada e precisando de ajuda e compreensão.

      Quanto mais informações a família tiver sobre o transtorno, mais facilmente compreenderá a situação do familiar deprimido. É por isso que o tratamento da família também é recomendado e muitas vezes torna-se um determinante na melhora do paciente.

11) No tratamento da depressão, em quanto tempo os medicamentos começam a fazer efeito?

      Em geral, após duas semanas de uso os medicamentos começam a fazer efeito. Cerca de 80% das pessoas que fazem tratamento medicamentoso para a depressão apresentam melhora no prazo de quatro a seis semanas. O acompanhamento psiquiátrico contínuo permite que o médico altere a dosagem da medicação de acordo com as reações do paciente.

     É indicado que se prolongue o uso da mesma dose de remédio que foi eficaz para tratar a depressão durante cerca de seis meses após a eliminação dos sintomas. Com esta medida evitam-se recaídas.

12) Quais as principais características do Transtorno Bipolar?

     O Transtorno Bipolar se caracteriza pela oscilação entre períodos de depressão e de mania. As confusões em torno deste transtorno ocorrem porque os termos usados para descrevê-lo têm outros significados na linguagem comum. Quando se fala em oscilação do humor, as pessoas imediatamente associam a alguém que se mostra feliz e triste no mesmo dia.

      Embora esta possa ser uma manifestação do transtorno, em geral não é exatamente isso que ocorre. A pessoa tende a apresentar períodos, que podem durar de semanas a meses, de humor deprimido (isola-se, entristece-se, não tem ânimo ou prazer em quase nenhuma atividade, entre outras características da depressão).

      A seguir muda de comportamento agindo da forma oposta: tem vontade de realizar uma série de atividades, dorme pouco, trabalha, estuda, conversa, faz compras de forma compulsiva e passa a agir de forma impulsiva, sem muito julgamento crítico em relação ao que diz ou faz, o que em geral lhe acarreta prejuízos sociais e financeiros.

     Esta fase é chamada de mania. É importante também não entender “mania” em seu significado popular, que sugeriria fazer uma coisa repetidas vezes, neste caso, mania significa um período de intensa excitação e euforia.

13) De que outras formas o Transtorno Bipolar pode se manifestar?

     Embora a forma clássica do transtorno seja a oscilação entre períodos definidos de mania e depressão, existem outras formas de manifestação, como a “hipomania”, em que a pessoa também apresenta humor agitado e expansivo, mas de forma mais leve, sem trazer prejuízos para as relações sociais ou de trabalho.

     Também podem ocorrer episódios mistos, em que o humor varia drasticamente em poucas horas, sem motivos externos que justifiquem esta mudança. O transtorno ainda pode se manifestar por meio da chamada “ciclotimia”, em que se dá uma alteração crônica do humor, marcada por numerosos períodos com sintomas maníacos e numerosos períodos com sintomas depressivos, que se alternam constantemente.

     A gravidade dos sintomas em geral, é menor do que nas manifestações clássicas de mania e depressão, o que torna o diagnóstico mais difícil nestes casos, pois parece tratar-se apenas de uma pessoa instável.

14) Como lidar com a pessoa com Transtorno Bipolar?

     Em geral, os familiares e amigos de quem sofre com o Transtorno Bipolar encontram dificuldades em relacionar-se com este, devido à instabilidade e a intensidade com que a pessoa manifesta seus sentimentos. Na maioria das vezes, a pessoa, de início, não reconhece o transtorno, especialmente nas fases de mania ou euforia em que pode sentir-se muito bem.

      Por esta razão, pode oferecer resistência ao tratamento. Tentar ajudar a pessoa que oferece resistência e de quem não sabemos qual será a reação, não é fácil. A família e os amigos devem evitar simplesmente agir em resposta aos comportamentos disfuncionais que a pessoa apresenta, e buscar ajuda médica e psicológica assim que se identifiquem os sintomas, evitando que a pessoa exponha-se a situações de risco.

15) Qual a diferença entre anorexia e bulimia?

     Anorexia e bulimia são transtornos alimentares que se manifestam a partir de uma disfunção na percepção da auto-imagem. A diferença é a forma como se manifestam. Na anorexia a pessoa tende a realizar dietas que a levam a perder peso além do limite ideal para sua estrutura física e idade. Com o desenvolvimento da doença, pode recusar-se definitivamente a alimentar-se, o que leva a subnutrição e se não tratada, à morte.

      A perda excessiva de peso nas mulheres é acompanhada pela amenorréia (ausência de menstruação), pelo isolamento social, por mudanças repentinas de humor, sentimentos de culpa e baixa auto-estima.

      Em geral, manifesta-se logo no início da adolescência, ou até mesmo por volta dos nove ou dez anos de idade. Nos casos de bulimia a pessoa apresenta episódios em que se alimenta compulsivamente e em seguida provoca vômitos, faz uso de laxantes ou pratica atividades físicas à exaustão, para eliminar o alimento ou as calorias ingeridas.

     As alterações emocionais descritas para a anorexia também são frequentes nos casos de bulimia. Nas duas situações são necessárias intervenções psiquiátricas e psicólogas para conter o desenvolvimento do transtorno.

16) Quais são as causas da anorexia ou da bulimia?

     A bulimia e anorexia são transtornos de etiologia multifatorial, o que significa que dependem de fatores genéticos, psicológicos e sócio-culturais combinados entre si para manifestarem-se. Nas últimas décadas, houve um aumento da incidência dos casos de bulimia e anorexia em mulheres jovens nos países desenvolvidos, o que provavelmente está associado aos atuais padrões estéticos que relacionam o corpo magro a sucesso, beleza e felicidade. Pessoas que apresentam predisposições genéticas e psicológicas, quando submetidas a este padrão social podem desenvolver o transtorno com mais facilidade.

17) Por que, em geral, as pessoas com transtornos alimentares demoram para procurar tratamento?

     Um dos principais motivos é o fato das pessoas não sentirem-se doentes. Em geral, as pessoas com bulimia ou anorexia negam que tenham o transtorno durante algum tempo, uma vez que percebem seu corpo de forma alterada e realmente acreditam que precisam tomar determinadas medidas em relação à alimentação.

     A família e os amigos devem estar atentos aos sintomas da bulimia e da anorexia e buscar ajuda médica e psicológica caso os identifiquem, ainda que a pessoa não se reconheça como portadora do transtorno. Muitas vezes, a desinformação e o preconceito fazem com que as pessoas demorem a procurar o tratamento, o que pode ter conseqüências fatais no caso dos transtornos alimentares.

18) Quais os sintomas do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)?

     O TOC é caracterizado pela presença de imagens ou pensamentos que invadem a consciência da pessoa, causando-lhe incômodo ou constrangimento. Para aliviar a aflição causada por estes pensamentos, a pessoa desenvolve uma série de rituais ou compulsões, que podem ou não ter relação direta com o pensamento invasivo, e tendem a realizá-las repetidas vezes o que lhes traz prejuízos na vida social e no trabalho.

     Dentre as obsessões mais comuns estão preocupações excessivas com germes, bactérias e doenças, preocupações com simetria, ordem ou alinhamento, imagens ou impulsos de agredir ou ferir alguém, pensamentos indesejáveis ou impróprios relacionados a sexo, preocupações excessivas com temas religiosos (pecado, culpa, sacrilégios), entre outros.

19) Como se trata o TOC?

     Os tratamentos mais efetivos incluem o uso medicamentos, o que exige acompanhamento psiquiátrico, além da aplicação de técnicas em sessões de Terapia Cognitiva-Comportamental. Cerca de 40 a 60% dos pacientes respondem bem ao tratamento medicamentoso, que é aplicado principalmente quando existem outros transtornos associados, como depressão ou ansiedade, o que ocorre com freqüência. Uma vez que os medicamentos nem sempre eliminam todos os sintomas, a psicoterapia é bastante recomendada principalmente quando há predominância dos rituais.

20) Como a família deve lidar com o paciente com TOC?

     Na maioria das vezes, o TOC exerce impacto sobre o ambiente familiar e de trabalho da pessoa que convive com o transtorno, uma vez que esta investe tempo na realização de determinados rituais e muitas vezes incomoda-se com atitudes normais das pessoas que a circundam devido às obsessões que apresenta.

     Muitas vezes, até certo ponto do desenvolvimento do transtorno, a família acaba se acomodando às exigências da pessoa com TOC, o que com o tempo gera sentimentos de raiva e frustração e leva a conflitos e brigas entre cônjuges e familiares. Quando a família identifica que a pessoa apresenta comportamentos que sugerem a presença do TOC, deve procurar ajuda profissional imediatamente, ainda que a pessoa não reconheça o transtorno.

21) Como diferenciar uma pessoa tímida de alguém com Fobia Social?

     Tanto as pessoas tímidas quando aquelas que chegaram a desenvolver a Fobia Social, sentem necessidade de evitar situações de exposição pública, em que seu desempenho social (falar em público, iniciar conversas, expor sua opinião) é posto à prova. No entanto, a intensidade em que isso ocorre para a pessoa que apresenta Fobia Social é maior do que a daquele que é tímido. O fóbico social experimenta sensações de medo durante situações em que se sente exposto, podendo inclusive apresentar ataques de pânico.

      A ansiedade tem início antes da situação e manifesta-se intensamente. Em geral, as crenças do fóbico são de auto-depreciação, isto é, ele não se julga capaz de apresentar o comportamento socialmente esperado e sente-se ameaçado pelo outro. Muitas vezes, o que começa como manifestações de timidez pode desenvolver-se em algum momento para um quadro de Fobia Social.

22) A pessoa desenvolve Fobia Social por ter passado por situações de humilhação?

     Situações de humilhação pública, especialmente se experimentadas com freqüência, podem favorecer o desenvolvimento da Fobia Social. As experiências de humilhação levam o indivíduo a construir uma imagem de si mesmo como alguém que não é capaz de desempenhar determinados papéis e do outro, como alguém que pode, a qualquer momento agredi-lo.

      No entanto, estas experiências não atuam de forma isolada e há também outros fatores psicológicos, ambientais e genéticos que levam a presença deste distúrbio.

23) Quais os sintomas do Transtorno de Pânico? Uma crise é suficiente para caracterizar o transtorno?

     A crise ou ataque de pânico é uma das características do transtorno, mas a ocorrência de um episódio isolado não é suficiente para determinar o transtorno.

     O que ocorre, em geral, é que após uma crise, em que se tem a sensação de que há um perigo iminente, ou de que se está morrendo ou enlouquecendo, que ocorra, por exemplo, enquanto a pessoa dirige ou no ambiente de trabalho, a pessoa passe a sentir ansiedade e medo irracionais e intensos quando tem que se expor novamente a estas situações.

     Com isso ela passa a evitar espaços sociais e de trabalho e cada vez mais fica impossibilitada de realizar suas atividades. Não é apenas a freqüência das crises que caracteriza o transtorno, mas também como a pessoa reage a elas.

24) Quais são as causas do transtorno?

     Durante as crises de pânico, sem que haja qualquer perigo, o corpo apresenta os sinais que, em geral, são desencadeados quando há um perigo iminente e é necessário entrar em estado de alerta. Isto corresponde a uma disfunção na liberação de neurotransmissores, como a serotonina e a noradrelina, substâncias que o cérebro libera em situações de fortes emoções e que desencadeiam sensações físicas.

      Sabe-se que em algumas famílias existem mais casos de pessoas que desenvolveram transtorno de pânico, o que sugere que existam causas genéticas, embora pessoas sem qualquer antecedente familiar possam também desenvolver o transtorno. Como a maior parte dos transtornos psiquiátricos, o pânico também apresenta causas multifatoriais.

25) Como lidar com a pessoa que apresenta o Transtorno de Pânico?

     Muitas vezes, aqueles que convivem com quem apresenta o transtorno acreditam que a pessoa está exagerando ou agindo daquela forma apenas para “chamar a atenção”. Como o medo é irracional, é difícil para os familiares ou amigos compreender que a pessoa realmente esteja sentindo um medo intenso, ainda que não haja perigo.

      As reações de quem sofre com o transtorno são entendidas como falta de vontade em melhorar ou até como “encenação”. É importante que a família e os amigos busquem informações sobre o transtorno e procurem acolher a pessoa, buscando tratamento psicológico e psiquiátrico, para conter os sintomas e permitir que esta reorganize sua vida.

 


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